Eu corro


Corro desde os 21 anos. Na época eu jogava futebol e senti a necessidade de começar a correr para entrar em forma. Hoje eu tento treinar de duas a três vezes por semana, porque, além complementar a pelada, a corrida desenvolve a parte aeróbica, dá velocidade e resistência para meus jogos de tênis.

Apesar de gostar de correr e jogar futebol, o tênis é meu xodó. Sempre me aplico mais a ele. Isso explica o fato de eu nunca ter participado de uma prova de corrida. Eu sou muito competitivo. Se for para fazer uma prova, por mais simples que seja, vou treinar sério e me dedicar somente à corrida — e não é o que eu faço.

Faço cerca de 6 km por treino, totalizando uns 18 km semanais. Mesmo sendo um treino curto, prefiro correr nas praças perto da minha casa ou até na rua, aqui em São Paulo (SP). Mas, quando o joelho pede um pouco mais de cuidado, uso o transport [aparelho elíptico] em casa, que tem menos impacto.

Sei que para correr é preciso ter algum objetivo. Além de usá-la como base para outros esportes, quero ter longevidade com a corrida. Quero ser um velhinho saudável, correndo pra lá e pra cá.

A alimentação sempre foi meu ponto fraco. Não sirvo de exemplo para ninguém. Adoro uma coxinha com catupiry… Acho que é por isso que me falta aquela barriga de tanquinho.

Para correr tenho que estar sozinho. Não gosto de conversar com ninguém enquanto estou correndo [risos]. Durante o treino, minha única companheira é a música e eu nunca corro sem ela. Confesso que já voltei para casa quando cheguei à entrada do parque, porque esqueci o iPod. Escuto sempre rock no talo, com melodias animadas. Nada de baladinhas.

Eu me considero um cara do esporte e do entretenimento e gosto de tentar unir essas duas paixões em qualquer trabalho que faço, seja no programa CQC – Custe o Que Custar [do qual ele é repórter], na Band, ou no meu canal do Youtube, o Desimpedidos, que trata de tudo o que a televisão não mostra sobre o futebol.