Terminou na quarta-feira, em São Paulo um encontro internacional com especialistas em megaeventos esportivos, educação física e esporte na escola. A realização do Seminário foi do Ministério do Esporte, da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e da Universidade de Birmingham, da Grã Bretanha. Estudiosos brasileiros e estrangeiros, especialmente de países de tradição na prática do esporte na escola falaram de suas experiências.
A representante da Confederação Alemã de Esportes Olímpicos. Prof. Dra. Gudrun Doll-Tepper, falou do sistema utilizado em seu país. Lá, o Comitê Olímpico é responsável tanto pelo esporte de alto rendimento quanto o de recreação. A Alemanha conta com 91 mil clubes esportivos e estes, com 27,8 milhões de associados. Não há um currículo mínimo de educação e os 16 estados alemães têm legislação de acordo com suas características.
Um dado importante é que as escolas têm três horas de educação física por semana. Outra informação é que os treinadores dos diversos esportes precisam de reciclagem a cada dois anos para obter a licença para atuar.
Já Natalie Smith, da Universidade de Illinois, nos Estados Unidos, apresentou o sistema esportivo e educacional norte-americano, que conta com pouca intervenção governamental. Ligas e Associações dirigem os diversos esportes. Ela atribui o sucesso olímpico do país, a fatores como a cultura de amor ao esporte, alto PIB e grande população.
Também participaram Niclas Jönsson, da Austrália, e os representantes do Canadá e Inglaterra. Houve debates e seis mesas com a presença de convidados.Seminário internacional debate esporte na escola.