Os donos da Big Apple

Nas semanas anteriores a Maratona de Nova York, só se falavam sobre os africanos, grandes favoritos nas provas de fundo. E não deu outra: os quenianos Stanley Biwott e Mary Keitany confirmaram o favoritismo e venceram a prova desse último domingo (01) ao cravarem 2h10min34 e 2h24min25, respectivamente.

Keitany, a grande vencedora, tornou-se bicampeã da maratona e é também bicampeã da Maratona de Londres. O segundo e terceiro lugares no feminino foram das etíopes Aselefech Mergia (2h25min32S) e Tigist Tufa (2h25min50). Já no masculino, o pódio foi completado com o queniano Geofferey Kamworor, com 2h10min34 e Lelisa Desisa, da Etíopia que fez 2h12min10. Em entrevista, Biwott disse que nas outras maratonas que fez em Londres e em Nova York não conseguiu fazer um ritmo rápido no final. “Para essa edição da prova, treinei força para todo o percurso, junto com treinamento para ficar mais veloz”.

Mais de 50 mil pessoas participaram da prova que começa em Staten Island, passa pelo Brooklyn, Queens, Bronx, Manhattan e termina no Central Park e, segundo o infográfico do jornal americano New York Times (veja aqui), a taxa de participação das mulheres subiu cerca de 40% em relação aos últimos anos. Na primeira edição da prova, em 1970, apenas 55 atletas completaram a prova e nenhum deles era do sexo feminino.

Os Estados Unidos têm o maior número de participantes da maratona, cerca de 48% de todo o público. A França ficou na segunda colocação com 7%, seguido pela Itália (6,7%), pela Grã-Bretanha (5,9%) e Holanda (3,9%). Não há dados específicos sobre a porcentagem de brasileiros na prova.