Descubra se quem está tomando antibióticos pode correr normalmente e entenda qual o efeito dos remédios para exercitar o corpo.
Por William O. Roberts
Antibióticos são medicamentos importantes que já salvaram incontáveis vidas. Além disso, já reduziram problemas causado por muitas infecções, como as do trato urinário. Porém, eles têm um lado “negro” que merece atenção.
Podem fazer o organismo criar resistência ao remédio por uso excessivo, e também efeitos colaterais escondidos que podem afetar os usuários. Dentre as consequências estão:
- Tendinite
- Ruptura de tendão
- Neuropatia periférica (dor por causa de danos nos nervos, normalmente em mãos e pés)
- Efeitos do sistema nervoso central como alucinações
- Diarreia com sangue (casos mais graves).
O ciprofloxacino é parte de uma classe de antibióticos chamada fluoroquinolonas, que inclui levofloxacino e moxifloxacino. O grupo é crítico para o tratamento de algumas infecções difíceis como antraz e praga.
Contudo, são muito usados em todo o mundo para infecções mais simples. E, em alguns países, estão disponíveis até mesmo no balcão, o que pode levar à resistência a antibióticos.
Quem corre pode tomar antibiótico?
Claro que a maior preocupação dos corredores é a ruptura do tendão associada aos antibióticos desse grupo.
A FDA tem um aviso contra as fluoroquinolonas, que coloca ruptura de tendão como um potencial efeito colateral da medicação. Por isso, até sugere usar antibióticos alternativos quando possível.
Eu sugiro que, pelo menos, você pare de correr enquanto está tomando a medicação e volte gradualmente depois de ter ficado de “molho” por alguns dias.
Também procure ter certeza de que você não está com dor ou inchaço no tendão antes de voltar para o asfalto.
Isso porque os seis meses ou mais que você vai perder se recuperando se romper o tendão calcâneo valem os poucos dias de prevenção.
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