Vitórias, derrotas e escatologias na preparação para maratona

Nossa diretora de conteúdo compartilha suas superações e suas dificuldades nos treinos

Créditos: Arquivo Pessoal

Veja vitórias, derrotas e escatologias da corredora e diretora de conteúdo da editora Rocky Mountain, Andrea Estevam, durante seus treinos de preparação para a Maratona de Berlim

A diretora de conteúdo da Editora Rocky Mountain, produtora da revista Runner’s, Andrea Estevam, compartilha como vai tentar bater seu recorde pessoal na Maratona de Berlim. Acompanhe tudo pelo site e por nossas redes sociais. O primeiro post você pode ver por esse link.

Vitórias, Derrotas & Escatologias

Por Andrea Estevam, em busca do seu RP com a Adidas Brasil

Vitória

Ontem consegui ajustar meu relógio para os campos que eu queria: ritmo instantâneo e não médio. E assim, fazer direitinho o meu segundo treino de ritmos, porque o primeiro tinha sido uma lástima.

Me mantive então no pace recomendado na planilha: 10 minutos em ritmo leve (a 615/km ou mais), 20 minutos em moderado (5’20 a 5’40/km), 15 minutos em firme (4’45’ a 5’00/km) e outros 10 minutos leve pra fechar. Fiquei feliz!

Derrota

Cesar me pediu para melhorar minha cadência, que estava em 164 passadas por minuto. Isso porque, “quando a cadência é baixa, os passos são mais largos, você freia mais a cada passada. E dessa forma, tem que fazer mais força para se impulsionar à frente”, ele me explicou.

Então, ele me instruiu a instalar um app de metrônomo (aquele aparelhinho que marca o ritmo, usado por músicos), ajustá-lo pra 170 bpm e sincronizar minhas passadas com as batidas.

JURO que tentei com afinco nos últimos três treinos, mas não rolou. As passadas até encaixavam por alguns segundos, mas depois descambavam de novo.

Fora que aquele bipe na orelha é chato para ca… tipo enlouquecedor. Não sei, mas acho que não vai ser pra essa maratona que vou conseguir corrigir isso. Afinal, são 20 anos correndo desse jeito, e faltam só sete semanas pra Berlim.

Escatologias

(Spoiler: se você não gosta de falar, pensar ou ler sobre cocô, então pare aqui).

Semana passada fui na nutri, Patrícia Bertollucci, para dar uma “geral” na alimentação e suplementação. E também pra ver se damos um jeito no piriri leve, porém crônico que me acompanha há meses.

Sobre a suplementação, nada de diferente: whey logo após os treinos de corrida para ajudar na recuperação; Endurox R4 depois dos longos; gel de carboidrato a cada 45 minutos nos treinos com mais de uma hora.

E na alimentação, só diminuir um pouco os carbos no domingo e na segunda à noite, se eu quiser emagrecer um pouco, retomando eles a partir de 4a para estar com bons estoques de glicogênio para o longo no sábado.

Agora a grande surpresa da consulta: você sabia que existe uma “tabela de cocôs”, com desenho e tudo? Pois é. É a Escala Bristol da forma das fezes. Veja:

Arquivo Pessoal

Um cocô super saudável precisa ter a cara do número 4 (quem fala “fazer um número 2” está cometendo um erro conceitual!).

Achei essa tabela quase que uma utilidade pública, por isso divido aqui com vocês, hahaha. Patrícia disse que não é legal viver de 7 a pior, por isso me passou uns probióticos e também glutamina, que vai ajudar na digestão e na recuperação.

Maratona de Berlim

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