Maratona de Berlim: tudo sobre uma das maiores provas do mundo

Faz ideia de qual o valor da premiação para os primeiros colocados?

Créditos: Divulgação

A capital e maior cidade da Alemanha, sedia uma das maiores provas de 42 Km do mundo: a Maratona de Berlim.

Isso porque são cerca de 40 mil corredores por ano e uma estrutura gigantesca. E em 2018, a prova acontece no dia 16 de setembro.

É a 45ª edição de uma das World Major Marathons (WMM) — as seis maiores maratonas mundiais (Boston, Chicago, Londres, Nova York, Berlim e Tóquio).

Além disso, também é a prova com maior número de recordes mundiais da história. Por isso, todo ano espera-se ver um recorde. E em 2018 não será diferente!

Origem

Criada em 1974 por um grupo de atletas do Clube Charlottenburg, a Maratona de Berlim foi sediada pela primeira dentro da floresta Grunewald.

A participação máxima dessa época foi de cerca de 400 pessoas, em 1976. E em 1981, pela primeira vez, o percurso foi realizado pelas ruas da cidade de Berlim Ocidental.

A corrida começou em frente ao Reichstag e terminou na Kurfürstendamm. Mas foi difícil convencer o governo local e a polícia a levarem a corrida para o centro da cidade.

Nesse ano, 3.486 corredores de 30 nações participaram da corrida. Esse foi o maior grupo de todos os tempos em uma maratona na Alemanha.

Assim, a qualidade da prova foi melhorando a cada ano. E então, em 1985, mais de 10 mil inscrições foram registradas pela primeira vez (11.814).

Depois, em 1990, um sonho se tornou realidade. Três dias antes da unificação alemã, 25 mil corredores atravessaram o Portão de Brandenburgo. Muitos deles com lágrimas nos olhos.

Sem contar que esse foi também o dia em que a maratona de Berlim se estabeleceu entre as mais rápidas do mundo.

Percurso

O caminho da Maratona de Berlim vale à pena só pela paisagem. Isso porque a largada e a chegada são no Portão de Brandemburg, a antiga porta da cidade.

Ela ficava ao lado do Muro de Berlim, isolado e inacessível. Dessa forma, também dividia o país em oriente e ocidente na época da Guerra Fria.

Alguns trechos chegaram a ficar fechados para o tráfego durante quase 30 anos e foram reabertas só depois da queda do Muro, em 1989.

E o percurso ainda passa ainda por cartões postais como Reichstag (Parlamento), Berlim Dom (Catedral), a praça Potsdam Platz e as ruínas da Igreja Kaiser-Wihelm-Geachnis-Kirche.

Além disso, é um trajeto plano, rápido, com clima propício, entre 10 e 15 graus. O que minimiza o desgaste do corpo.

Tudo isso explica porque as ruas de Berlim são palco de tantos recordes pessoais e mundiais.

Prova e premiação

A Maratona acontece no domingo, 16. Mas no sábado competem patinadores e crianças também.

Em relação à premiação da maratona, são em torno de 40 mil euros (cerca de R$ 174 mil) para os primeiros colocados (homem e mulher).

Sem contar os 30 mil euros (mais de R$ 130 mil) por bônus de tempo para quem faz abaixo de 2h04min e 15 mil euros para quem faz abaixo de 2h05min.

E se quebrar o recorde, tem mais 50 mil euros (por volta de R$ 218 mil) aí na conta. A prova também rende pontos para o ranking das Majors, que paga 1 milhão de dólares para a primeira mulher e o primeiro homem.

Campeões e recordes

Foi em 1977 que a primeira vencedora feminina, Christa Vahlensieck, estabeleceu um novo recorde mundial de 2h34min47 horas.

Também nesse ano houve bons tempos de vitórias masculinas. O corredor britânico Norman Wilson venceu em 2h16min20.

Já os campeões mais recentes (2017) da maratona foram o queniano Eliud Kipchoge, com 2h03min32, e a também queniana Gladys Cherono, com 2h20min23.

Entretanto, os recordes são de outro queniano, Dennis Kimetto, com 2h02min57s (ANO), e da japonesa Naoko Takahashi, com 2h19min46, em 2000.

Maratona de Berlim

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