Mudança
Nasci em uma cidadezinha do interior de Pernambuco, chamada Tupanatinga. No final de 2008, já com 20 anos, vim para São Paulo para correr a São Silvestre e acabei ficando. Em 2010, conheci meu treinador, Clovis Estevam, e representei Barueri, onde
morava, por pouco mais de cinco anos.
O Pontapé
Em 2007, eu jogava futebol e, um dia, vi um rapaz correndo ao redor da quadra, o Cícero. Perguntei para os meus colegas por que ele corria tanto, disseram que era maratonista. Não tirei mais aquela imagem da cabeça e comecei a correr.
Primeira Prova
Puxei papo com o Cícero e comecei a treinar no caminho até a roça, onde ajudava meu pai. Fiz uma prova de 5 km e liderei por mais da metade do percurso – só fui ultrapassado no final por atletas mais experientes.
Inspiração
Assisti ao Pan-Americano do Rio de Janeiro, em 2007, e pude ver o Frank Caldeira vencer a maratona. O Franck virou uma grande inspiração, e eu nem sonhava que um dia competiria com ele ou até mesmo defenderia o mesmo clube que ele, o Cruzeiro.
Conquistas
Minha primeira grande vitória foi a Golden Four de Porto Alegre, em 2013: na minha segunda meia maratona, cravei 1h04min08. Mas a maior emoção foi ser campeão sul-americano de cross-country pela seleção brasileira, em 2014.
Metas
Pretendo correr uma maratona até maio de 2016, e ela será minha única tentativa para a vaga olímpica. Sei que não é fácil, mas sinto que com um trabalho bem-feito sou capaz de conquistar uma das três vagas. Se não conseguir, vou treinar forte para 2020.
FORA DAS PISTAS
Combustível
Eu como de tudo, e me alimento bem durante o dia, pois o trabalho é pesado e o corpo pede.
Mundo
Nunca viajei fora das competições, minha família não tinha dinheiro para isso. O lugar que mais quero conhecer é a capital da Nova
Zelândia, Wellington
Cultura
Amo filmes nacionais de comédia. Também gosto de ficar por dentro das notícias esportivas.