Molho!

Lesão é um saco, mas tem jeito, quando se descobre a causa. E quando você faz vários exames e fica só nas suposições? Pois é exatamente o que está acontecendo comigo. O ano de 2016, até agora, está sendo o mais difícil de toda a minha vida de corredor. E aí, faz o quê? Troca de esportes, ajusta a alimentação, relaxa, certo? Mas e quando nem isso você está conseguindo? Tem hora que não é fácil. Mas o foco tem que estar sempre lá na frente, esperando o melhor.

E que melhor é esse? Bem, no meu caso, voltar a treinar. Um trotinho que seja. 20 minutos. É por aí que eu me encontro e por onde vou andar nos próximos dias. Pedi uma planilha mais leve que a mais leve das leves e bora treinar. Amanhã recomeço. Fisioterapia? Uma vez por semana, pelo menos. Muito alongamento. Treino de força. Como um navio avariado em batalha, esse tempo no estaleiro vai ter que ser marcado por muita paciência.

Como eu disse lá em cima, não consegui fazer ajustes. Comi muito, fiz pouquíssimo exercício e nem meus treinos de força foram regulares. Não é só pelo estômago que a gente jaca. Quando dá tilt geral e aí só resetando, começando tudo de novo. Ah, mas isso acontece muitas vezes, alguém pode dizer. Sim, mas do jeito que está, acho que nem consigo correr 2km direto. Isso vindo de um cara que fez uma maratona em novembro último. Legal? Só que não.

Tem um ditado que eu adoro: “pedra que rola não cria limo”. Verdade absoluta. Desajeitado, essa semana eu começo a me sacudir. E as coisas vão melhorar. Pode demorar, fato. Mas vão. A dor vai continuar a me acompanhar. Mas eu sou mais forte que ela. Uma hora ela desiste. Somos mais adaptáveis que imaginamos. E a vontade, com o trabalho correto e dedicação, sempre gera frutos. Que o segundo semestre seja bem melhor.