Balanço paralímpico

Brasil conseguiu sua melhor campanha na história dos Jogos

A cerimônia de encerramento neste domingo (18) decretou o fim da Paralimpíada do Rio. Mas como ficou o desempenho brasileiro nos Jogos em casa? O país conseguiu seu melhor resultado na história da competição, com 72 medalhas – 14 ouros, 29 pratas e 29 bronzes. Até então, o maior número de pódios havia sido em Pequim, com 47.

O objetivo de terminar entre os cinco primeiros colocados no quadro de medalhas, porém, não foi atingido. O Brasil ficou na 8ª posição. “A meta de ficar em 5º não era a única. Todas as outras foram conquistadas. Estamos no caminho certo”, disse Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em coletiva no Rio. O dirigente também ressaltou a importância dos Jogos Paralímpicos em divulgar e incentivar a prática do esporte por pessoas com deficiência. “Acredito que inspiramos uma nova geração”.

Apesar da expectativa inicial de 11 a 14 ouros não ter se concretizado, o atletismo também bateu seu recorde de medalhas. Foram 33 – 8 ouros, 14 pratas e 11 bronzes -, contra 18 em Londres, a melhor campanha até então. A modalidade foi responsável por cerca de 45,8% do total de medalhas brasileiras. 28 brasileiros do atletismo subiram ao pódio na Paralimpíada do Rio. 

E o esporte manteve a promessa de pódio todo dia. Do dia 8, com a prata de Odair dos Santos nos 5.000m da classe T11 (para atletas com deficiência visual total), ao 18, na maratona feminina T11-12 com Edneusa Dorta, o país conquistou medalhas todos os dias. Para o CPB, agora é pensar em Tóquio-2020.

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