Pilates combate dor crônica, estresse e depressão: veja mais 5 benefícios

Conheça os motivos que fazem do exercício um dos mais saudáveis para o corpo

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A fisioterapeuta e especialista em pilates, Walkiria Brunetti, explica como o pilates alivia dores e ajuda a ter uma saúde melhor.

Quase todo mundo já experimentou a sensação de dor em algum momento da vida. Principalmente a dor crônica, aquela que dura mais de 30 dias.

De acordo com a fisioterapeuta e especialista em pilates, Walkiria Brunetti, esse tipo de dor afeta de forma significativa a qualidade de vida.

Isso porque pode reduzir a mobilidade, levar a quadros de ansiedade e depressão, à incapacidade, entre outros problemas.

“Nas pessoas que já passaram dos 60 anos, as dores na coluna e nas pernas são as mais comuns. Na população em geral, a coluna é a principal causa das dores crônicas”.

E elas podem surgir sem uma causa aparente. “Quando está relacionada à coluna, entretanto, pode ter origem em lesões anteriores, problemas de postura, osteoartrite ou fibromialgia”, aponta.

Em todos esses casos, além de medicamentos para combater a dor, o pilates pode ser um aliado no tratamento”, explica a fisioterapeuta.

Benefícios do pilates

Segundo um estudo publicado no jornal Clinical Rehabilitation, um programa de intervenção com pilates é eficaz para controlar a dor e reduzir a cinesiofobia, ou seja, o medo de sentir dor.

Por ser um exercício de baixo impacto que trabalha vários grupos musculares, ele ainda ajuda no fortalecimento dos músculos que sustentam e dão estabilidade para a coluna.

Assim como também melhora a flexibilidade e a amplitude de movimentos.  Ajuda a reduzir a intensidade da dormelhorar a mobilidade e devolver a independência ao paciente.

Além disso, a técnica trabalha a respiração. “A respiração profunda aumenta a circulação para todas as regiões do corpo. Assim, auxilia os músculos a relaxar”, explica a especialista.

Outro benefício, mesmo que indireto do pilates, é que o método trabalha o corpo e a mente.

Combate o estresse e alivia a ansiedade. Também ajuda a combater a depressão porque libera neurotransmissores que geram prazer e bem-estar.

Por fim, o próprio convívio social nas aulas também pode ajudar o paciente a se recuperar”, reflete Walkiria.

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