Câncer de pele mata mais homens, diz estudo

Cientistas acreditam que os homens não se cuidam como deveriam

Câncer de pele mata mais homens

As taxas de mortalidade por câncer de pele aumentaram em países ricos em todo o mundo nas últimas três décadas, segundo pesquisas. Segundo reportagem do Daily Mail, cientistas acreditam que o câncer de pele mata mais homens por “descuido”.

As taxas de melanoma aumentaram para os homens na maioria dos países estudados desde 1985. Essa é a forma mais letal da doença.

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A Austrália o pior relacionamento com a doença. São 8,3 mortes a cada 100 mil pessoas, seguidas pela Eslováquia e Eslovênia. O Reino Unido ocupa o 15º lugar com 4,2.

E as taxas são piores, às vezes mais que o dobro, entre os homens. Na Grã-Bretanha e na Espanha 70% a mais de homens estão morrendo de câncer de pele do que há 30 anos.

“No entanto, alguns novos relatórios identificaram sinais de estabilização e declínio nas taxas de morte por melanoma em lugares como a Austrália e o norte da Europa”, afirma a principal pesquisadora, Dorothy Yang, do Royal Free Hospital, em Londres.

Pesquisadores do National Cancer Research Institute, no Reino Unido, compararam dados de mortes por câncer de pele em diversos países entre 1985 e 2015. Os números são de 33 países desenvolvidos – a maioria deles da Europa – em todo o mundo. Não há dados para os EUA, Canadá ou Nova Zelândia.

Câncer de pele mata mais homens

De acordo com o estudo, a mortalidade está aumentando mais rapidamente entre os homens. E mais lentamente – caindo em alguns casos – entre as mulheres.

Segundo Yang, as razões para a diferença entre os sexos não são claras. Mas as evidências sugerem que os homens “são menos propensos a se proteger do sol”. Ou atender aos alertas de saúde pública”.

Mais de 90% dos cânceres de melanoma são causados ​​por danos às células da pele devido à exposição ao sol ou a outras fontes de radiação ultravioleta, como camas de bronzeamento artificial.

Em oito dos países examinados, as taxas de mortalidade por câncer de pele em homens aumentaram em pelo menos 50% nas três décadas. Na Irlanda e na Croácia, praticamente dobrou.

Também houve um forte crescimento na Espanha e Grã-Bretanha (70%), Holanda (60%), França e Bélgica (50%).

A República Checa foi o único país com redução na taxa de mortes por câncer de pele entre os homens.

Os cientistas estão investigando se fatores biológicos ou genéticos também podem desempenhar um papel no câncer de pele. Mas as descobertas até agora não são claras, acrescentou o Dr. Yang.