Corredor tenta salvar golfinho em praia na África do Sul; veja o vídeo

Por Hailey Middlecrook, da Runner's World US

corredor tenta salvar golfinho
Foto: Reprodução/YouTube

Corredor tenta salvar golfinho em praia na África do Sul. Paul Gardiner, de 45 anos, estava treinando na praia na véspera do Natal quando viu um golfinho que não conseguia voltar para o mar. Em um vídeo é possível ver as inúmeras vezes do atleta para salvar o animal.

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Corredor tenta salvar golfinho

Paul Gardiner estava de férias em Kleinemond Beach, na Província do Cabo Oriental na África do Sul. “Treinar aqui na praia é o que mais gosto de fazer”, contou Gardiner, que começou a correr aos 13 anos, à Runner’s World. “Você não vê absolutamente ninguém por quilômetros.”

Infelizmente, seu treinamento tranquilo durou pouco tempo. Quando se aproximava dos quatro quilômetros, Gardiner avistou um golfinho na praia. No início, ele imaginou que o animal estava morto, mas quando se aproximou, percebeu que suas nadadeiras ainda estavam batendo.

“Meus instintos vieram à tona”, disse Gardiner, que trabalha como diretor administrativo da Bear Grylls Survival Academy, que oferece desafios ao ar livre durante todo o fim de semana em todo o mundo. Ele queria salvar o golfinho, mas também sabia que estar sozinho na praia, com uma tempestade se formando sobre o oceano, poderia ser potencialmente perigoso. “Eu tive que ter cuidado.”

Gardiner enfiou o telefone na areia e pressionou o botão de gravação, esperando poder capturar o momento de resgate no filme. Ele correu até o golfinho, depois o puxou para o oceano e empurrou o animal para as ondas, tentando guiá-lo de volta para o mar aberto.

“Eu tentei isso por cerca de 90 minutos, mas ele continuava voltando para a costa”, disse ele.

Infelizmente, seus esforços não surtiram efeito, e o golfinho morreu mais tarde na praia. Mais tarde, ele contou que um amigo biólogo marinho disse que apenas cerca de 20% desses tipos de resgate são bem-sucedidos.

“Eu estava realmente falando com o animal, tentando dar-lhe palavras de encorajamento”, disse ele. “Foi uma experiência muito emocional ter que se afastar de um animal tão inteligente e deixá-lo morrer. Pelo menos eu dei o meu melhor.”

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Precaução

A atitude de Gardiner foi nobre e muitos corredores podem querer ajudar animais em caso de necessidade. Mas Gardiner aconselha que sejam cautelosos, especialmente se estiverem sozinhos.

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“Trabalhar no negócio de sobrevivência me ensinou a ser cauteloso”, disse ele. “Acho importante avaliar sempre a situação e ligar para um veterinário, se puder. Na minha situação, era véspera de Natal, um lugar remoto e muito tarde, achei que não conseguiria alguém para ajudar. Eu entrei e fiz o meu melhor. Mas com cautela – eu me certifiquei de não ir muito fundo e me colocar em risco.”

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