Um estudo em andamento na Universidade de São Paulo (USP) está confirmando o que já é tendência em cidades de países desenvolvidos: a relação direta entre espaços públicos abertos como praças, parques e ciclovias e a atividade física da população. Conduzida pelo professor Alex Florindo, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH) da USP, a pesquisa constatou que pessoas que moram próximas a estes locais públicos tem maior chance de fazer exercícios em seu tempo de lazer.
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“A chance de um indivíduo praticar caminhada durante o seu tempo de lazer é maior quando ele tem à sua disposição pelo menos dois tipos de espaços públicos abertos em um raio de 500 metros de sua residência”, explica Florindo. Em São Paulo, cidade onde o estudo foi conduzido até agora, apenas 32% da população se enquadra neste grupo.
O estudo ainda está em andamento e deve ampliar o raio de pesquisa para obter mais resultados – até agora, foram consideradas 3406 pessoas. Em um país onde 46% da população é sedentária, segundo o Ministério do Esporte, a ampliação dos espaços públicos para atividades físicas mostra-se cada vez mais imprescindível.