Jogando a real

Elas são amigas, apaixonadas por corrida e uma pela outra. Por isso, a partir de agora, Anita Moraes e Déborah Aquino vão dividir esse espaço com você. Aqui, elas vão falar sobre treinos e provas incríveis e outros nem tanto, mas que serviram de grande aprendizado. Vão falar de garra, determinação, foco, mas também de preguiça e vontade de jogar tudo pro alto. Vão contar o que está dando certo nos treinos, na dieta, na vida, e o que, de novo, vem servindo como lição. Porque são corredoras e mulheres de verdade. Com altos e baixos, dias bons e ruins, alegrias e tristezas. Conheça um pouco mais dessas atletas amadoras que nós da Runner’s recebemos com muito orgulho:

A engenheira agrônoma Anita tem 29 anos, começou a correr em 2012 e já fez mais de 25 provas, dos 5 aos 42 km. Sua primeira prova foi um 10 km do Circuito Athenas e depois disso, “viciei e não parei mais”, conta. Mas sua prova preferida é a meia maratona, por ser uma prova “que te desafia e não maltrata tanto o corpo”. Tem orgulho dos seus recordes na corrida – 22min01 nos 5 km, 45min59 nos 10 km, 1h43 nos 21 km e 3h58 nos 42 km, todos conquistados com muito suor e tempos invejáveis. Mas garante: “A corrida para mim não é apenas correr, bater tempos ou correr por correr. Eu criei uma relação espiritual muito forte com a corrida”.

Débora tem 40 anos e corre há 13. É dentista de formação, corredora por paixão, escritora do livro “Num Piscar de Olhos” e Positive Coach. Começou a correr em 2003 depois de levar um fora de um ex-namorado e logo estreou nos 10 km, terminando a prova entre as últimas colocadas. “Mas ali descobri que era aquele esporte que eu queria para a minha vida”. Depois disso, perdeu a conta de quantas provas fez na vida até se apaixonar pela maratona: “é a que me proporciona a maior sensação de poder”. Faz 5 km em 22min12, 10 km em 43min12, 21 km em 1h39 e 42 km em 3h26. Mas a corrida para ela é muito mais que números: “Por ela conheci meu marido que me deu minha filha. Ela me salvou de uma depressão, me ajudou a entrar em forma e foi minha válvula de escape durante a quimioterapia para um câncer de mama em 2014. E me rendeu alguns poucos e bons amigos”

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