Outubro Rosa na RW: “A corrida é uma terapia”, conta leitora

Por Thieny Molthini

Fabiana descobriu um nódulo com 34 anos. Foto: Acervo pessoal

Outubro Rosa e a Runner’s World Brasil também está na luta contra o câncer. Queremos  saber histórias de mulheres que viram na corrida uma forma de vencer o câncer, é o Outubro Rosa na RW.

Começamos com a Fabiana Ciasca, que descobriu um nódulo no seio aos 34 anos, em 2013, através de uma mamografia. “Era bem pequeno e as chances de tudo dar certo eram grandes”, conta a leitora.

Com o diagnóstico, Fabiana passou por um cirurgia, retirou o nódulo e realizou uma mamoplastia para redução de mamas.

Embora a cirurgia tenha sido um sucesso, após ser encaminhada à oncologista, Fabiana foi surpreendida ao saber que precisaria fazer quimioterapia e radioterapia.

Outubro Rosa na RW

Ao longo do tratamento, algumas consequências. De fevereiro ao final daquele ano, nossa leitora de 1,60 m passou dos 75 kg para os 86 kg. Foi então que sua médica sugeriu que buscasse na corrida para emagrecer de maneira saudável.

“Estava careca, gordinha e cheia de amor e esperança no coração”, lembra Fabiana.

Pouco tempo de corrida já melhora a saúde

“Para correr – literalmente – atrás do prejuízo, um amigo personal e treinador de corrida me ajudou. A partir daí a corrida entrou na minha vida”, conta Fabiana.

Depois de vencer o câncer, Fabiana já participou de provas de 21 km. Foto: Acervo pessoal

Hoje, aos 40 anos, a corrida faz parte da vida de Fabiana, que já participou de corridas de 21 km. “A corrida para mim é uma terapia. A melhor coisa que me aconteceu após o câncer”, ressalta.

Agora, passados alguns anos, fica o aprendizado. “O câncer veio para me acordar. Para ver a vida com mais afeto. Lidar com as pequenas coisas sem criar problemas, mas sim tentar resolvê-los da melhor forma.”

Participe

Quer ver a sua história no Outubro Rosa na RW? Então mande um e-mail para redacao@runnersworld.com.br junto com algumas fotos, para podermos mostrar aqui.