Em busca do meu Recorde Pessoal na Maratona de Berlim

Conheça um pouco sobre Andrea Estevam e como ela vai tentar bater seu RP

Créditos: Arquivo Pessoal

A diretora de conteúdo da Editora Rocky Mountain, produtora da revista Runner’s, compartilha como vai tentar bater seu recorde pessoal na Maratona de Berlim

Por Andrea Estevam, em busca do seu RP com a Adidas Brasil

Olá! Começa aqui uma aventura pessoal que quero transformar em coletiva. Mas deixa eu primeiro me apresentar.

Meu nome é Andrea Estevam e sou corredora, como você provavelmente é. Sou mãe de uma menina encantadora de 2 anos e meio, a Malu, e casada com um homem incrível.

Além disso, sou também diretora da Rocky Mountain, uma produtora de conteúdo que faz, entre tantas coisas legais, a Runner’s World Brasil, que chega até você pelo site, pela revista e pelas mídias sociais.

Vida no esporte

Até a chegada da Malu, “aprontei” de quase tudo – esportivamente falando. De basquete a corridas de aventura, de taekwondo a ultras de montanha, de ioga a ciclismo de estrada e mountain bike.

Então, virei mãe e, desculpem o clichê, tudo mudou. Mudou tanto que levou um tempo para eu recalcular minha rota, como contei em uma edição da Runner’s, e recriar minha relação com o esporte.

Foi difícil aceitar que agora era outra brincadeira… Estava tão duro retomar os treinos que me enfiei em uma maratona (Nova York), para ver se pegava no tranco. E pegou! O treino encaixou na vida, assim o corpo voltou lentamente a lembrar – e a gostar.

Voltando a correr em maratona

Fui para a largada dos 42 km animada e ao mesmo tempo insegura. Eu já tinha corrido mais de 100 km em montanha, mas nunca a mais mítica distância do asfalto.

Já passara dias e noites varando montanhas, rios e matas em corridas de aventura, mas estava com medo do tal muro. Medo de ir mal e desanimar tudo de novo.

Ele nunca apareceu, o muro. E, para minha surpresa, curti bastante essa tal de maratona. Também escrevi sobre isso na Runner’s.

É dura, mas não sádica. É humana, calorosa, desafiante, finita. É uma experiência individual mas ao mesmo tempo compartilhada com milhares de outros corredores, todos imersos em suas batalhas.

Cruzei a chegada em 3h54 e consegui o sub-4h a que havia me proposto (“breaking 4”, hahaha), mas sentia que dava para baixar esse número.

É por isso que estou felizona, animadíssima, com o convite da Adidas para treinar e correr a Maratona de Berlim este ano.

Já estive na prova como jornalista em 2017 e mal posso crer que estarei agora do outro lado do gradil, naquele asfalto histórico, em busca do meu recorde pessoal e, mais importante, da cor e emoção que o esporte traz pra minha vida.

Nas próximas semanas, compartilharei aqui meus treinos, aprendizados, acertos e erros. Dizem que a corrida é um esporte solitário, mas discordo. No silêncio das passadas, levamos o mundo conosco. E vai ser muito, muito legal, correr com você.

 

Corredores inspiradores

+ Ex-morador de rua correu quase 90 km na África de muletas
+ Alexandre foi dos 110 kg aos 80 kg em 6 meses; saiba como

DEIXE UMA RESPOSTA

Please enter your comment!
Please enter your name here