Quênia tem maratona em meio à vida selvagem

Por Redação da Runner's World Brasil

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Foto: Reprodução/Lewa Wildlife Conservancy

Visitar uma área preservada e observar animais incríveis em seu habitat às vezes parece até um sonho. Agora, imagina poder realizar esse sonho fazendo o que a gente mais ama, correndo? É o que acontece no Quênia, na Safaricom Marathon.

Há 20 anos a corrida é realizada no Lewa Wildlife Conservancy (LWC), um patrimônio mundial da UNESCO. Foram mais de 20 mil corredores de mais de 30 nacionalidades. Na edição deste ano, que aconteceu em 29 de junho, as inscrições se esgotaram em apenas duas horas.

O espaço serve como um refúgio para espécies como o rinoceronte negro  (ameaçado de extinção), a zebra de Grevy, elefantes, leões, girafas e outras espécies selvagens do Quênia. E durante a corrida, ao longo do percurso, eles estão por lá.

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Foto: Reprodução/Lewa Wildlife Conservancy

São duas distâncias: 42 km e 21 km. Com uma altitude de mais de 5.500 pés acima do nível do mar, grande parte do percurso é subida. Além do sol forte, os participantes ainda enfrentam a poeira levantada da estrada de terra.

Safaricom Marathon e o apoio à comunidade

De acordo com o The Independent, tanto o espaço de preservação quanto comunidades vizinhas são apoiadas por fundos arrecadados pela maratona. Ao longo dos anos, US$ 5 milhões já foram angariados. Com a verba, uma clínica médica foi aberta e um projeto de irrigação de água em terras agrícolas alcançou mais de 4.000 pessoas.

Pesquisadores independentes realizam uma avaliação de impacto ambiental da maratona na reserva a cada dois a três anos. Mas, segundo Charlie Mayhew CEO do Tusk – um dos principais parceiros do Lewa e organizador da prova – o impacto é “notavelmente baixo”.

“Qualquer animal que se assuste com a corrida tem uma enorme quantidade de espaço”, explica. “Só interferimos se as espécies menos amigáveis estiverem chegando perto da pista.”

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Foto: Reprodução/Lewa Wildlife Conservancy

Durante a prova, para segurança dos corredores, um helicóptero e um avião leve sobrevoam a floresta, observando a área, enquanto colaboradores ficam nas colinas averiguando o percurso. Se uma espécie mais perigosa, como búfalos ou rinocerontes, se aproximarem, o avião ou o helicóptero os guiará, usando os sons e o vento gerado pela aeronave.

Segundo a reportagem, no ano passado, um rinoceronte preto foi visto perto do percurso. Sem se intimidar com o helicóptero, os organizadores foram forçados a parar brevemente a corrida até que o rinoceronte estivesse a uma distância segura.

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Foto: Reprodução/Lewa Wildlife Conservancy

E aí, você toparia essa aventura? No site do Safaricom Marathon você encontra mais informações para se preparar e curtir essa aventura.

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