Tiago Maranhão: “Ser melhor do que você mesmo é a motivação na corrida”

Apresentador do SporTV incorporou a corrida em sua rotina no início do ano

Em depoimento a Patrícia Julianelli

Em janeiro deste ano, eu in­corporei para valer a corrida na minha rotina. Fui transferido de São Paulo para o Rio de Janei­ro e me instalei de frente para a praia da Barra da Tijuca. A cor­rida é parte central da minha adaptação ao Rio, eu não podia desperdiçar aquela pista à beira-mar, só não esperava que fosse me fazer tão bem, para o corpo e para o humor.

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Comecei sem referência, cor­rendo 20 ou 30 minutos em rit­mo confortável. Depois comecei a testar aplicativos de corrida, pedi conselhos e passei a seguir amigos no Instagram. Então eu me empolguei e hoje, com a ajuda do meu amigo Lauter No­gueira, treinador de atletas pro­fissionais, atletas olímpicos e co­mentarista do SporTV, já sonho com a maratona.

Tive uma lesão muscular cha­ta na panturrilha e precisei de cinco semanas parado para me recuperar. Não gosto de treinos leves, daqueles que você não termina com a língua de fora. Parece um desperdício de tem­po e energia aquelas corridas regenerativas (que são funda­mentais, eu sei). Então acabo forçando mais do que deveria na hora errada.

Anos atrás, fiz algumas provas de 5 e 10 km, mas sem preparo nenhum. Este ano, corri 10 km no Aterro do Flamengo em um dia de muito sol. Assim que ter­minei a prova, deu vontade de me preparar para uma meia ma­ratona. E, quatro semanas de­pois, corri meus primeiros 21 km – em menos de duas horas, fiquei muito satisfeito.

Curto muito correr as 10 Mi­lhas do Rio. No caminho, tem a subida do Joá, com uma vista espetacular, e depois a Nieme­yer. Não sou religioso nem espi­ritualizado, mas, quando corri por esse trajeto pela primeira vez, fui inundado por um senti­mento de gratidão. E acho que eu repito esse caminho para tentar sentir aquela onda de novo. Talvez tenha sido só en­dorfina. Quem sabe?

Corro sozinho, com raríssimas exceções. Ter companhia é le­gal, mas precisa ser alguém com um ritmo muito próximo do seu para um não segurar o outro. Minha pista “oficial” é a beira-mar da Barra da Tijuca. Já tive minha fase de escutar podcasts variados, de séries de ficção a debates esportivos, mas hoje em dia costumo ouvir música. Te­nho basicamente três playlists favoritas do Spotfy – música pop, indie e jazz.

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