Brasil pode herdar dois bronzes de Pequim 2008

Uma polêmica assombrou a equipe jamaicana na semana passada quando Nesta Carter foi pego no exame antidoping com a substância proibida Dimentilamilamina, uma espécie de estimulante. A reanálise da amostra B também deu positivo, provando que o velocista segue correndo o risco de perder a medalha de ouro do revezamento 4x100m da Olimpíada de Pequim. Se isso de fato acontecer, o Brasil deve herdar a medalha de bronze com a equipe formada por Vicent Lenilson, Sandro Viana, Bruno Barros e José Carlos Moreira (Codó), que ficaram na quarta colocação na China. Trinidad e Tobago seriam o novo campeão e o Japão, o vice.

Mas essa não é apenas a única medalha que poderá ser herdada pela delegação brasileira: com um ofício, a Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) pede que o Comitê Olímpico Brasileiro (COB) interceda junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI) para a obtenção da medalha de bronze do revezamento feminino 4x100m de Pequim 2008, por conta do doping recém divulgado da atleta russa Yuliya Chermoshanskaya, cuja equipe foi a campeã da modalidade.

Por ora, o Comitê Olímpico do Brasil alega que ainda não recebeu o pedido formal e que assim que tiver em mãos, passará por análise antes de ser enviado ao COI.