Hoje é uma das provas de corrida de rua mais importantes de todo o mundo, mas, em suas seis primeiras edições, tratava-se de centenas de corredores dando voltas num mesmo parque. A Maratona de Nova York une uma história antiga – que se confunde com o crescimento da corrida de rua nos EUA – ao que há de mais moderno no esporte atualmente.
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Chegando à 47ª edição neste domingo (5), espera-se milhares de corredores explorando uma das cidades mais icônicas do planeta em um trajeto que passa pelos principais pontos da metrópole. Na edição inaugural, em 1970, o percurso restringia-se ao Central Park, onde os pouco mais de cem corredores inscritos davam voltas pelo parque até atingir os 42km. Hoje, cerca de 15 mil atletas cruzam cinco pontes, passando por bairros como Staten Island, Brooklyn, Queens e Bronx.
Se a organização da primeira edição da prova foi feita, principalmente, por dois entusiastas da corrida – Fred Lebow e Vincent Chiappetta, os fundadores da Maratona – hoje são cerca de 6000 voluntários no dia da prova. Além, é claro, de 2500 jornalistas, 100 profissionais dedicando-se o ano todo à organização do evento e 80 fotógrafos, registrando todos os momentos dos corredores nas ruas da cidade. Isto sem contar toda a semana recheada de atividades relacionadas à corrida.
Parte da World Marathon Majors, a seleção das cinco principais maratonas do mundo, a história da Maratona de Nova York é um símbolo do crescimento da corrida de rua nos EUA. Sem desmerecer grandes provas como de Chicago e Boston, a 47ª edição da Maratona de Nova York terá mais uma edição que une toda a modernidade que faz parte do esporte hoje – como acompanhamento ao vivo pelo app oficial – com a tradição de correr nos bairros que o mundo todo conhece pela televisão.
A Runner’s World Brasil faz cobertura ao vivo e in loco da prova, pelo Instagram. A largada acontece às 11h (horário de Brasília).