O anúncio do novo garoto propaganda da Nike vem gerando mais barulho que o esperado.
No 30º aniversário da campanha “Just do It”, o ex-jogador de futebol americano Colin Kaepernick foi o escolhido como garoto-propaganda.
Assim, compradores mais radicais da marca nos EUA estão queimando produtos, enquanto muitos outros protestam na web, iniciando um boicote à marca.
First the @NFL forces me to choose between my favorite sport and my country. I chose country. Then @Nike forces me to choose between my favorite shoes and my country. Since when did the American Flag and the National Anthem become offensive? pic.twitter.com/4CVQdTHUH4
— Sean Clancy (@sclancy79) 3 de setembro de 2018
A revolta se deve ao fato de Kaepernick ter iniciado uma série de protestos em 2016 contra a violência policial e desigualdade racial nos EUA.
Atuando como quarterback pelo San Francisco 49ers, equipe de futebol americano da Califórnia, ele se ajoelhava durante o hino nacional americano – que seria desrespeito, segundo parte dos “patriotas”.
Believe in something, even if it means sacrificing everything. #JustDoIt pic.twitter.com/SRWkMIDdaO
— Colin Kaepernick (@Kaepernick7) 3 de setembro de 2018
E, na campanha atual da Nike, uma foto de Kaepernick com os dizeres “Acredite em algo. Mesmo se isto significar sacrificar tudo” foi publicada nas redes da marca.
A imagem foi o estopim para que um movimento de pessoas passasse a protestar, inclusive queimando tênis e outros produtos Nike.
A tenista Serena Williams e o também jogador de futebol americano Odell Beckham Jr. mostraram solidariedade em relação a Nike.